sexta-feira, 12 de outubro de 2012

trilho mistérios negros (ilha terceira)

"Quando o caminho é de ferro... procure os trilhos para andar.", Walter Grando


Num tradicional dia meteorológico açoreano (ora faz chuva, ora faz sol) decidi efetuar um dos bonitos trilhos existentes na Ilha Terceira, o Trilho dos Mistérios Negros. E ainda bem que o fiz! Paisagem deslumbrante e magnífica!

Percurso circular, de aproximadamente 5 km de extensão que começa junto à pequena Lagoa do Negro e à Gruta do Natal.
Depois de um pequeno percurso junto às célebres vacas açoreanas, entro dentro de um verdadeiro trilho. A beleza natural salta logo à vista.

Chegado a um "complexo" de zonas húmidas, constituido por três lagoínhas do Vale Fundo, que apenas uma mantém água todo o ano, formando uma modesta mas bonita lagoa que me seduziu pela sua envolvência, aproveito para me sentar e admirar tudo o que me rodeia. A máquina não parava de trabalhar. Fotografia aqui, fotografia ali, ..., e o olhar admirado com aqueles momentos. Puros LOOK & MOMENTS.

Continuando o meu trilho, encontro-me com um 'rosto' familiar. Um cão! O Rosto do Cão, esculpido naturalmente numa das 3 domas traquíticos de rocha negra irregular, de arestas vivas, denominadas de Mistérios Negros, com origem na última erupção histórica ocorrida na ilha Terceira em 1761. Num lugar mais elevado, parecem verdadeiras ilhas de negro, no manto verde que as rodeia. Na paisagem destacam-se o Pico Gaspar, os Picos Gordos e as elevações do maciço central.

Queria continuar a fotografar tudo o que me rodeia, mas com as horas a passarem sem que desse conta, tive de sair meio apressado mas ainda com uns minutos para fazer mais uma fotos da Lagoa do Negro.

Fiquem com algumas fotos efetuadas no dia 08 de outubro, e ... critiquem.  ;)












 
 




sábado, 6 de outubro de 2012

open base




"Velocidade é vida; a altitude é a segurança da vida.Até hoje, ninguém colidiu com o céu.", by anónimo.




 














 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

memórias da pesca artesanal



"Desaparecido o atum das costas algarvias - com consequente declínio da poderosa indústria conserveira -, poucos vestígios subsistem das antigas armações da pesca do atum. Para os encontrar, é preciso procurar subtis sinais na arquitetura, como sejam as torres das casas abastadas da cidade de Faro, de onde os patrões comunicavam com os mestres através de um sistema de bandeiras.  

O melhor testemunho destas épocas não muito distantes, encontra-se em Tavira: o Arraial Ferreira Neto.  Chegou até aos nossos dias o conjunto de edifícios, que até aos aos anos 60 era habitado sazonalmente, ou seja, durante a estação da pesca do atum. De maio a outubro, os pescadores mudavam-se com "armas e bagagens", para este complexo, só regressando ao seu bairro quando vinha o inverno e as águas mais frias afugentavam o peixe. Hoje, parte das instalações foram reaproveitadas como unidade hoteleira, subsistindo um espaço museológico onde se evocam os instrumentos, tradições e cultura dos pescadores do atum.
O arraial foi construído no tempo da II Guerra Mundial, época de grande desenvolvimento da indústria conserveira, por iniciativa da Companhia de Pescarias do Algarve, em substituição de um outro, destruido pelo avanço do mar na década de 30. Tomou, por isso o nome do fundador da empresa.
Ocupava cerca de 2 ha, sendo protegido por um muro de pedra. Os edifícios apresentam a traça da época, com clara influência do estilo"português suave", expessa nas torres, arcadas e telhados de beiral. A planta desta mini-aldeia e ortogonal, com as casas de habitação e os armazéns distribuidos ao longo de cinco ruas e dois largos. Lá dentro chegou a estar alojado e a trabalhar meio milhar de pessoas.", by www.seleccoes.pt .





Depois de algum tempo de paragem na edição de imagens, decidi colocar algumas fotos do hotel que tive oportunidade de conhecer e, sobretudo, aprender a grandiosa história envolvente e descrita no pequeno texto introdutório.

 

Deixo-vos com  as pequenas, e ainda imaturas, imagens tiradas no Hotel Vila Galé Albacora.